O desemprego caiu 3,7% no terceiro trimestre de 2018, mas ainda atingia 12,5 milhões de brasileiros em setembro. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice é o menor de 2018.
Cerca de 474 mil trabalhadores voltaram ao mercado de trabalho nos meses de julho, agosto e setembro, na comparação com o segundo trimestre do ano, quando havia 12,9 milhões de desempregados.
A taxa de desemprego, que foi de 12,4% no segundo trimestre, caiu agora para 11,9%.
Foi o segundo melhor trimestre dos útimos dois anos, perdendo apenas para o quarto trimestre de 2017, quando a taxa de desemprego era de 11,8%.
No mesmo período de 2017 (julho, agosto e setembro), a taxa de desocupados também era de 12,4%.
O resultado apresentado pela Pnad foi puxado pela informalidade. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, afirma que este ainda é um problema no Brasil.
“Podemos destacar a queda na desocupação, de 12,4% no trimestre de abril a junho para 11,9%, de julho a setembro. Tem uma retirada de pessoas da fila da desocupação, uma queda de quase meio milhão de pessoas. O problema maior desse avanço é que isso se deu em emprego sem carteira e por conta própria. É um resultado favorável, mas voltado para informalidade e aumento da subocupação”, declarou.