A Polícia Civil já ouviu o depoimento de 10 testemunhas da morte do do funkeiro MC Kevin. Agora, os investigadores analisam celulares em busca de mais pistas sobre a queda do cantor. Os policiais também analisam as imagens das câmeras do hotel onde Kevin estava hospedado, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Os policiais aguardam o laudo pericial dos celulares e o resultado dos exames toxicológicos feitos no corpo de MC Kevin.
A polícia apreendeu cinco celulares – os aparelhos pertenciam ao MC Kevin, à esposa do funkeiro, Deolane Bezerra, e à modelo Bianca Domingues, que estava com ele no quarto 502 no momento da queda.
Segundo a polícia, os laudos mostrarão a dinâmica dos fatos. Os documentos serão confrontados com os depoimentos para se constatar o acidente ou outra hipótese para a morte do funkeiro.
Um outro laudo, sobre as imagens registradas pelas câmeras de segurança do hotel, deverá ser divulgado ainda nesta quinta-feira (20).
Até o momento, a principal linha de investigação aponta que Kevin estava sob alto efeito de drogas sintéticas, o que o levou a ter um comportamento exagerado.
Por isso, pensando que a esposa poderia flagrá-lo com outra mulher – a modelo Bianca Domingues -, ele se desesperou, tentando passar para um apartamento no andar de baixo e caindo no processo.
Kevin despencou do quinto andar do hotel – segundo a perícia policial, uma queda de 18 metros. A causa da morte foi traumatismo craniano.
Kevin era de Mogi das Cruzes, São Paulo, mas estava passando o fim de semana no Rio porque havia feito um show em uma boate em Vila Valqueire, Zona Oeste da capital fluminense.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que o evento era clandestino, desrespeitando as regras de prevenção à Covid-19.