O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez na noite desta terça-feira, durante pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, um apelo por um “esforço de redução de consumo” de energia elétrica.
“Para aumentar a segurança energética e afastar o risco de falta de energia no horário de maior consumo é necessário que a administração e o consumidor participem de um esforço inadiável de redução do consumo. O empenho de todos nesse processo é fundamental para atravessar com segurança o grave momento e para diminuir o custo da energia”, afirmou o ministro.
O ministro disse que a “condição hidroenergética se agravou” e pediu que os consumidores reduzam o desperdício de energia por meio de ações como, por exemplo, apagar as luzes e aparelhos que não estão em uso.
Mais cedo, nesta terça, a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou um novo patamar de bandeira tarifária para as contas de luz.
A “bandeira tarifária escassez hídrica” entra em vigor nesta quarta-feira (1º), permanece até 30 de abril de 2020 e adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos.
Até agora, o preço mais elevado da taxa extra era o da “bandeira vermelha patamar 2” (R$ 9,49)
A partir desta quarta-feira (1º), a conta de energia deve ficar ainda mais cara, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (31).
Agora, a bandeira vermelha patamar 2 passa de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh. Os novos valores são válidos até abril de 2022.
Segundo a Aneel, os novos valores são válidos para custear despesas financeiras e equilibrar as receitas e despesas da conta.
A nova tarifa se aplica a todos os consumidores, com exceção ao estado de Roraima e aos consumidores inscritos no programa Tarifa Social (12 bilhões de consumidores).
Crise hídrica
Uma das justificativas para o aumento é a crise crise hídrica que Brasil vive, sendo uma das maiores em 91 anos.