O ator João Carlos Barroso morreu na noite de segunda-feira (12), aos 69 anos, segundo confirmaram duas sobrinhas e amigos do carioca. Segundo o ator Mario Cardoso, ele enfrentava uma batalha contra um câncer.
Barroso fez nome na TV Globo e esteve em novelas como “Roque Santeiro”, “O Bem Amado” e “Estúpido Cupido”, e em humorísticos como “Zorra Total” e “Trapalhões”. Ele também atuou como dublador, como quando deu voz a Arthur no filme “A Espada Era Lei”.
O último papel de Barroso na TV foi como o delegado Mesquita na novela “Sol Nascente”, de 2016 a 2017, na Globo.
A sobrinha Ghis Lima, filha de irmão de João, confirmou que a morte aconteceu às 19h de terça.
“Meu tio era a pessoa mais maravilhosa do mundo, sempre muito generoso e carinhoso, se dedicou à família em primeiro lugar.”
João nasceu em 1950, no Rio de Janeiro e cresceu como um garoto que sonhava jogar futebol. Em 1961, com 11 anos, foi abordado por uma equipe de argentinos para fazer um teste para um filme que começariam a rodar, fez um teste e passou.
Assim, esteve em Pedro e Paulo, ao lado de nomes como Jardel Filho, Francisco Cuoco e Jece Valadão. Os primeiros papéis renderam prêmios como ator revelação.
Passou a participar de programas na TV Tupi, TV Rio, TV Continental e TV Excelsior e no Grande Teatro Infantil.
Na década de 1970, já na TV Globo, participou da última novela em preto e branco (“Estúpido Cupido”) e da primeira a cores, quando foi filho de Lima Duarte, o Eustórgio, em “O Bem Amado”. Ele foi o Toninho Jiló em “Roque Santeiro”.
Desde a madrugada, colegas e amigos do ator prestaram homenagens nas redes sociais. Um deles foi André Gonçalves. “Barrosinho… que saudades… Meus sentimentos à família e aos amigos”, postou.
Marcio Cesar Nogueira também escreveu sobre o amigo. “É com imensa tristeza que recebo esta notícia. Nosso grande amigo. João Carlos Barroso – Barrosinho, colega de profissão e de grandes lutas. Parceiro de futebol dos artistas inúmeras vezes, nos deixou. Que Deus o receba em seu reino de luz. Meus sentimentos à família.”